15 dezembro 2025 - 00:26
Tiroteio em Bondi Beach durante celebração de Hanucá deixa ao menos 12 mortos em atentado terrorista antisemita em Sydney

Dois homens armados abriram fogo contra milhares de participantes de um evento judaico na praia de Bondi, deixando ao menos 12 mortos —incluindo um dos atacantes— e 29 feridos. As autoridades australianas classificaram o ataque como um ato terrorista direcionado à comunidade judaica, em um contexto de crescente antissemitismo global.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): Fontes australianas relataram há algumas horas sobre um tiroteio em massa durante a celebração de Hanucá na área de Bondi Beach, em Sydney.

Antes de analisar esse evento sob a perspectiva dos jornais e meios de comunicação australianos e israelenses, surge uma questão chave: por que os eventos das comunidades judaicas favoráveis ao sionismo são alvos de ataques? O resultado de dezenas de crimes e massacres cometidos pelo regime israelense na Palestina, juntamente com dois anos de agressão ininterrupta dos sionistas em Gaza, é nada mais do que a crescente insegurança em vários pontos do mundo para os elementos sionistas.

É necessário reconhecer que as condições para o regime sionista se tornam mais difíceis a cada dia.

O jornal Sydney Morning Herald confirmou que, neste incidente, dezenas de pessoas ficaram mortas e feridas, enquanto um grande número de participantes na cerimônia fugiu e se escondeu em diferentes locais.

A polícia australiana anunciou que "está sendo realizada uma operação de segurança na praia de Bondi e pedimos aos cidadãos que evitem a área", e afirmou que duas pessoas foram detidas após relatos de tiroteios.

Por sua vez, um turista britânico declarou à agência France Presse que "viu dois homens armados vestidos de preto, portando rifles semiautomáticos, na famosa praia de Bondi, em Sydney", e acrescentou que observou várias pessoas com ferimentos a bala.

Reações israelenses:

Por outro lado, Isaac Herzog, presidente do regime sionista, condenou o ataque armado que teve como alvo um grupo de judeus na praia de Bondi e disse: "Nossos irmãos e irmãs em Sydney foram vítimas de um ataque terrorista selvagem enquanto acendiam a primeira vela de Hanucá!"

Segundo o The Times of Israel, Herzog pediu ao governo australiano que abordasse o que descreveu como "uma enorme onda de antissemitismo contra as comunidades judaicas neste país".

Ele acrescentou: "Temos advertido repetidamente ao governo australiano que deve agir para combater esta perigosa onda de antissemitismo."

O jornal israelense Yedioth Ahronoth informou que a praia de Bondi sediava uma cerimônia em comemoração à festividade judaica de Hanucá, e destacou que cerca de 2000 pessoas estavam presentes nesta celebração, que foi atacada.

Interrogações sobre o incidente:

Após o incidente, as autoridades sionistas passaram a fazer acusações; no entanto, circulam diversas opiniões de que o ataque contra judeus em Sydney poderia ser obra do próprio Israel, já que os sionistas e o regime israelense perderam sua posição global devido aos crimes dos últimos dois anos em Gaza e no Líbano, e não têm outra opção senão a vitimização para recuperá-la.

Detalhes adicionais do ataque:

O ataque ocorreu durante a primeira noite de Hanucá, com milhares de participantes reunidos para o evento "Chanukah by the Sea", organizado por Chabad. Testemunhos descrevem os atacantes vestidos de preto, disparando de uma ponte para pedestres. Um civil desarmou um deles em um ato heroico.

Entre as vítimas está o rabino Eli Schlanger, organizador chave do evento.

As autoridades confirmaram artefatos explosivos improvisados em um veículo relacionado aos agressores, e a investigação continua para determinar possíveis implicações adicionais.

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